
Todas as coisas imperfeitas, penduradas ao sol na correia de aço enferrujado. A dormirem de mãos dadas como crianças. Todas as coisas imperfeitas desaguadas no fim do dia, quando o olhar se requebra, e o sorriso se esvai.
As coisas infinitésimas que se agarram à pele e dão comichão, e que não deixam dormir, noites em que a tosse ocupa o silêncio, e não deixa dormir, e coisas inúteis que ocupam a cabeça, e que não deixam dormir.
Todas as coisas imperfeitas como beijos mal dados, ou cerveja morna, ou não saber onde é que estás. Coisas que não deixam dormir. Onde é que estás?
O que é que somo nós se não uma inutilidade de coisas perfeitas.
No comments:
Post a Comment